Venom complexity of Bothrops atrox (common lancehead) siblings

Variability in snake venoms is a well-studied phenomenon. However, sex-based variation of Bothrops atrox snake venom using siblings is poorly investigated. Bothrops atrox is responsible for the majority of snakebite accidents in the Brazilian Amazon region. Differences in the venom composition of Bothrops genus have been linked to several factors such as ontogeny, geographical distribution, prey preferences and sex. Thus, in the current study, venom samples of Bothrops atrox male and female siblings were analyzed in order to compare their biochemical and biological characteristics. Methods: Venoms were collected from five females and four males born from a snake captured from the wild in São Bento (Maranhão, Brazil), and kept in the Laboratory of Herpetology of Butantan Intitute. The venoms were analyzed individually and as a pool of each gender. The assays consisted in protein quantification, 1-DE, mass spectrometry, proteolytic, phospholipase A2, L-amino acid oxidase activities, minimum coagulant dose upon plasma, minimum hemorrhagic dose and lethal dose 50%. Results: Electrophoretic profiles of male's and female's venom pools were quite similar, with minor sex-based variation. Male venom showed higher LAAO, PLA2 and hemorrhagic activities, while female venom showed higher coagulant activity. On the other hand, the proteolytic activities did not show statistical differences between pools, although some individual variations were observed. Meanwhile, proteomic profile revealed 112 different protein compounds; of which 105 were common proteins of female's and male's venom pools and seven were unique to females. Despite individual variations, lethality of both pools showed similar values. Conclusion: Although differences between female and male venoms were observed, our results show that individual variations are significant even between siblings, highlighting that biological activities of venoms and its composition are influenced by other factors beyond gender.(AU)

Ulceração aftosa recorrente no Ambulatório de Estomatologia da UNIFESP / Recurrent aphtous stomatitis in Stomatology Clinic UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo)

Introdução e objetivo: A ulceração aftosa recorrente (UAR) é uma doença inflamatória bucal crônica de distribuição mundial, cuja prevalência varia entre 5% e 66%, com média de 30%, e continua representando problema clínico sem solução satisfatória. Apesar da etiopatogenia da UAR ainda ser desconhecida, ela é considerada doença multifatorial, na qual componentes genéticos, microbiológicos e imunológicos concorrem simultaneamente ou sequencialmente para o surgimento e evolução das lesões ulcerativas. Alguns fatores são apontados como modificadores ou desencadeantes das UAR, entre eles os mais estudados estão as alterações hormonais, estresse, traumatismos locais e nutricionais (deficiências de vitamina B12, ácido fólico e ferro). O objetivo deste artigo foi delinear o perfil dos pacientes com UAR acompanhados no Ambulatório de Estomatologia da UNIFESP, no período de 1999 a 2009. Foi elaborado um questionário, assim como um banco de dados para coletar e gerenciar as características clínicas da UAR dos pacientes. Resultados: O tipo mais comum de afta era o tipo minor (92%), o sítio de maior acometimento das lesões era a mucosa jugal (21%), seguida pela mucosa labial, 90% dos pacientes eram não fumantes, em 50% dos pacientes encontramos história familiar de UAR e apenas 28% dos pacientes relacionaram o estresse ao surto de aftas. Apenas 45% dos pacientes relataram piora com alimentação. Conclusões: Concluiu-se que os principais fatores associados à ocorrência da UAR foram predisposição familiar e alimentação e de forma negativa o uso do tabaco.